Fazenda Santo Antonio do Paiol

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Ao visitar a Fazenda Santo Antônio, é possível também adquirir alguns produtos preparados pelos frades eremitas, que zelam pela fazenda e suas dependências. No final do tour pela sede histórica, o visitante passa pela loja do mosteiro onde encontrará artigos religiosos diversos, velas ornamentais, a pomada milagrosa muito usada para o combate de sarnas, cobreiros, cortes, feridas, picadas de insetos e rachaduras nos pés. Um mel puro produzido nos campos da fazenda e própolis.
Nos jardins da fazenda podemos apreciar diversas qualidades de plantas ornamentais, e para que os nossos visitantes possam também levar um pouquinho do que veem aqui, disponibilizamos diversas mudas que podem ser adquiridas a bom preço.
É um meio de você ajudar o mosteiro e a fazenda a continuar zelando por este patrimônio cultural de nosso país. A Fazenda foi tombada em 2008 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de janeiro, porém não recebemos nenhuma ajuda governamental.

A Fazenda Santo Antônio do Paiol é aberta à visitação somente com prévio agendamento.
O visitante poderá visitar a sede, onde é contada a história da Fazenda, além de informações sobre o mobiliário existente e objetos. Ao término da visita é servido um café com bolos feito na própria cozinha da fazenda.

As terras da Fazenda Santo Antônio do Paiol foram concedidas por sesmaria a João Soares Pinho, em 1814,
sete anos após seu estabelecimento em Valença e foram vendidas, poucos anos depois, para o sesmeiro
vizinho, Francisco Martins Pimentel.
Exatamente na metade do século XIX, a fazenda serviu de dote a Manoel Antônio Esteves, que a recebeu como
recompensa pelo seu casamento com a filha de Pimentel, Maria Francisca.
O novo proprietário construiu rapidamente a nova sede, que foi feita com todos os requisitos exigidos de uma
fazenda de café do período. É peculiar o local da implantação, no alto de uma colina, cercada de palmeiras
imperiais. A construção da casa foi acompanhada pela prosperidade do cafezal, que atingiu sua melhor fase
neste período.
Esteves trabalhou com afinco, ampliou os cafezais, adquiriu novas fazendas. Nelas, chegou a ter mais de 600
escravos. Eliminando intermediários, ele mesmo negociava sua produção de café, operando no Rio de Janeiro
e em Santos, com a firma exportadora Esteves & Filhos. Faleceu em sua casa do Rio de Janeiro em 1879, no
auge de seu prestígio e fortuna. Sucedeu-lhe o filho mais velho, Francisco Martins Esteves, pessoa de cultura
e hábitos refinados, porém, sem gosto ou inclinação para os negócios. Administrando a fazenda como lhe era
possível e enfrentando os contratempos que acompanharam a derrocada do café, Francisco adquiriu as partes
dos demais herdeiros e fixou-se ali, definitivamente, com o filho Marcos Zacarias Manoel Esteves.
Aos poucos os Esteves se desfazeram de parte das terras. Com a fazenda praticamente desativada, sem renda
e com o patrimônio em terras reduzido, a viúva de Marcos, D. Francisca Olympia Alves de Queiroz Esteves lutou
para preservar o acervo móvel e imóvel de Santo Antônio. Assumindo uma ligação afetiva com a memória da
fazenda, empenhou-se para manter vivo tudo que dissesse respeito ao período do café.
Em 1969, a fazenda foi doada a uma entidade religiosa, a Congregação da Pequena Obra da Divina Providência
São Luis Orione, como último recurso para manter a propriedade e os pertences. No ano de 1990, a Fazenda
Santo Antônio do Paiol foi arrendada por Rogério Vianna, empresário carioca que, juntamente com sua esposa
Maria Alice, empreendeu uma grande reforma na sede, já então desgastada pelo tempo. Neste momento,
foram encontrados no porão uma série de documentos das atividades da fazenda, o que permitiu reconstruir
um pouco da história deste local.
Ao apagar das luzes do século XX, a Santo Antônio do Paiol voltou às mãos da Ordem Dom Orione, que vem
mantendo o trabalho iniciado pelo casal Vianna.





A Fazenda Santo Antônio foi aberta em terras da sesmaria concedida em 1814 a João Soares Pinho. Alguns anos depois, foram adquiridas por Francisco Martins Pimentel, que já estaria estabelecido na vizinha sesmaria de Santa Tereza.
Em 1850 casava-se, no Oratório de Santa Teresa, Francisca, filha de Pimentel, com Manoel Antônio Esteves, recebendo como dote a Fazenda Santo Antônio do Paiol. Seria a segunda e a mais próspera fase daquele estabelecimento cafeeiro. Terminada em 1852, a casa foi dotada com todos os requisitos exigidos de uma fazenda de café do ciclo. Desenvolvendo profícua atividade, Esteves ampliou os cafezais e adquiriu novas fazendas, chegando a possuir seiscentos escravos. Além disso, operava no Rio e em Santos com a firma exportadora Esteves & Filhos. Após a morte de Manoel Antônio Esteves, sucede-lhe na administração dos negócios o filho Francisco Martins Esteves, pessoa de cultura e hábitos refinados, que se casa com Ana Carolina, filha do conselheiro e ministro do Império Zacarias de Góes e Vasconcelos. Francisco passa a direção da Santo Antônio juntamente com seu filho, Marcos Esteves, depois seu sucessor na fazenda em franca decadência.
Em meio as maiores dificuldades, os Esteves se desfazem de parte das terras, com o propósito de assegurar a manutenção das benfeitorias. Marcos morreria precocemente em 1941 e sua viúva Francisca de Queiroz Esteves, desde então desenvolveu esforço que deve ser enaltecido, pois lutou determinadamente para preservar como pôde todo o acervo móvel e imóvel da fazenda. Em 1969, já idosa, toma a deliberação de doá-la a uma entidade religiosa, a Congregação da Pequena Obra da Divina Providência, fundada por São Luís Orione, um padre italiano. Até aos dias de hoje a Congregação de Dom Orione é a proprietária da Fazenda Santo Antônio.

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